segunda-feira, 28 de junho de 2010

O Espaço Urbano


O Espaço.

No convívio dos centros urbanos há segundo Kevin Lynch, em seu livro A imagem da cidade elementos básicos que os constituem:








Vias – são canais de circulação ao longo dos quais o observador se locomove de
modo habitual, ocasional ou potencial. Podem ser ruas, alamedas, linhas de
trânsito, canais, ferrovias. Para muitas pessoas, são estes elementos
predominantes em sua imagem.

Limites - são elementos lineares não usados ou entendidos como vias pelo
observador, são fronteiras entre duas faces, quebras de continuidade lineares:
praias, margens de rios, lagos, etc., cortes de ferrovias, construções, muros e
paredes. São referências laterais, mais que eixos coordenados

Bairros – são regiões médias ou grandes de uma cidade, concebidos como
dotados de extensão bidimensional.O observador neles penetra mentalmente, e
eles são reconhecíveis por possuírem características comuns que os
identificam.Sempre identificáveis a partir do lado interno, são também usados
como referência externa quando vistos de fora.

Pontos Nodais – são pontos, lugares estratégicos de uma cidade através dos
quais o observador pode entrar, são focos intensivos para os quais ou a partir dos
quais se locomove. Podem ser basicamente junções, locais de interrupção do
transporte, um cruzamento ou uma convergência de vias, momentos de
passagem de uma estrutura a outra. Alguns desses pontos nodais são o foco e a
síntese de um bairro, sobre o qual sua influência se irradia e do qual são um
símbolo.

Marcos – são outro tipo de referência, mas, nesse caso o observador não entra
neles: são externos. Em geral, são um objeto físico definido de maneira muito
simples: edifício, sinal, loja ou montanha. Seu uso implica a escolha de um
elemento a partir de um conjunto de possibilidades. Alguns marcos são
distantes, tipicamente vistos de muitos ângulos e distâncias, acima do ponto
mais alto de elementos menores e usados como referências radiais. Podem ou
não estar dentro da cidade.

Partindo desses conceitos, nos concentraremos em um especifico: Pontos Nodais em Belo Horizonte.
No contexto dos centros urbanos há a necessidade de pontos por onde as pessoas possam se orientar, são pontos de convergência, que visam a divergência. Como um grande movimento que nunca para, a cidade assim se locomove, concentrando e diluindo.

O nosso intuído nesse blog é mostrar essas zonas de convergência, mostrar um pouco da historia de cada ponto, e tentar fazer uma relação entre esses pontos e descobrir o porque deles serem Pontos Nodais.

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